- PRIMEIRA LINHA (MOVIMENTO DE
LIBERTAÇOM NACIONAL) CINCO ANOS DE LUITA
Cinco anos nom som nada na
história de um movimento de libertaçom nacional, e muito menos na história de
um povo, mas som suficientes na vida de umha organizaçom para fazermos um alto
no caminho, olharmos para trás com certa perspectiva e, modestamente, avaliar o
seu contributo para o processo revolucionário da formaçom social concreta sobre
a qual opera: neste caso a Galiza e a reorganizaçom do MLNG.
Quando em 1996 um grupo de
mulheres e homes, armados de entusiasmo, corage e audácia, pugemos em marcha o
projecto revolucionário que hoje representa Primeira Linha (MLN) o panorama
político do nacionalismo galego era substancialmente diferente do actual,
embora o possibilismo, a perda de combatividade, a claudicaçom face a Espanha,
já eram parte dos elementos definitórios que caracterizávam a tendência
maioritária no seio da direcçom do BNG.
O núcleo de fundadores do Partido
nom eram alheios a esta realidade. No Manifesto Fundacional Por um Partido
marxista revolucionário. Por umha organizaçom de libertaçom nacional emitido
nos dias prévios ao 25 de Julho de 1996 manifestávamos a “nossa preocupaçom
pola prática presente e a orientaçom futura do nacionalismo galego estruturado
na Frente Patriótica”. Afirmávamos sem matizes que a “paulatina desatençom que
o BNG está a prestar à organizaçom e mobilizaçom do nosso povo como pedra
angular de qualquer projecto transformador, a excessiva energia destinada à
actividade institucional e ao papel jogado polos processos eleitorais, a
consolidaçom dessa cultura da “gestom” e governabilidade como máxima aspiraçom,
a permissividade coa média social e a legitimidade burguesa, a desideologizaçom
da nova militáncia, a moderaçom nas formas e o pragmatismo nos objectivos, som
muito mais que sintomas dumha situaçom, é o lamentável diagnóstico dos novos
ares que sopram no interior da Frente, cos quais nom só nom coincidimos, senom
que nos causam um fundo malestar”. Embora esta análise foi prudentemente
redigida para nom criar mais hostilidade qua a gerada pola nossa própria
existência, considerávamos viável vertebrar no interior do BNG umha organizaçom
comunista de prática independentista que agindo como um revulsivo aglutinasse
aos sectores descontentes, pensávamos factível que a pluralidade do “poliedro”
permitiria construir a sua expressom mais elaborada.
Ensaiamos esta via –a de
reconstruir o independentsimo revolucionário no seio do BNG, embora fôssemos
perfeitamente conhecedores das fracassadas tentativas precedentes– porque o
panorama político do independentismo que se achava fora do nacionalismo
maioritário caracterizava-se pola desorganizaçom, a fragmentaçom e o
confusionismo. A APU dissolvera-se um ano antes após a derrota do EGPGC, a FPG
era umha organizaçom inactiva, e a AMI ainda só era um emergente projecto
juvenil que estava dando os seus primeiros passos.
Nós desde o primeiro momento nom
só pretendíamos impulsionar o esmorecente independentismo no nosso país,
contribuir para resgatá-lo do subjectivo sentimento derrotista que se tinha
instalado no seu seio, queríamos fazê-lo dumha determinada óptica, conjugando-o
de jeito criativo e original co marxismo-leninismo e o pensamento alternativo
dos novos movimentos sociais, o feminismo, o ecologismo, o antimilitarismo.
No plano internacional, embora
continuássemos imersos naquele irracional cenário de estigmatizaçom e extrema
virulência da “nova orde internacional” contra o Socialismo, –após o rotundo
fracasso das experiências do modelo soviético e a vitória militar imperialista
na Guerra do Golfo–, umha tímida abertura conjuntural estava permitindo o
abrolhar de novos projectos comunistas e revolucionários em diferentes pontos
do planeta.
A firme determinaçom de pôr a
andar umha organizaçom destas características na segunda metade da década de
noventa, –com escassos recursos humanos e materiais–, sustentava-se numha
correcta análise da situaçom do nacionalismo galego, num acertado diagnóstico
da necessidade de construir um partido revolucionário orgulhoso de definir-se
marxista-leninista, quando a dinámica nacional e internacional caracterizava-se
pola anoxeria ideológica e a claudicaçom face o pensamento único que impunha o
capitalismo. Sempre fomos plenamente conscientes das enormes dificuldades, dos
imensos obstáculos, que teríamos que superar para poder consolidar um projecto
partidário com vocaçom de sermos umha das chaves na construçom nacional da
Galiza.
Para o conjunto do nacionalismo,
sem nengum tipo de excepçons, a nossa constituiçom supujo umha grande surpresa
que, embora nos primeiros momentos causasse indiferença, posteriormente se
traduziu em opossiçom e hostilidade. Quando pomos em movimento a criaçom de
Primeira Linha (MLN) sabíamos, tínhamos prognosticado, que seríamos umha força
política incómoda para o aparelho do BNG e um imprevisto “obstáculo” para a
reorganizaçom das outras correntes independentistas.
À medida que o Partido logrou umha
relativa expansom organizativa, se foi dotando de linha política em certos
movimentos sociais e organizaçons de massas, convertendo-se num conhecido
referente independentista integrado no BNG, agudizou-se a política de
confrontaçom co reformismo. A nossa simples existência converteu-se numha
enfermiça obsessom para o conjunto da direcçom do Bloco que se marcou como
objectivo a nossa expulsom, contribuindo para gerar um ambiente externo e
interno de criminalizaçom do Partido, um irrespirável clima de acossa que
impedia a nossa intervençom política, forçando que tivéssemos que destinar
ingentes energias e recursos a umha mera prática defensiva. Paralelamente,
fomos assumindo que a deriva política do BNG, as mudanças estratégicas, o seu
aggiornamento e evidente integraçom no quadro jurídico-político postfranquista,
impediam a nossa continuidade no seu interior, inviabilizavam construir umha
corrente independentista e comunista no seu seio.
A aliança táctica ensaiada com Esquerda
Nacionalista fracassara na sua globalidade. Os seus dirigentes erroneamente
calcularam que poderiam utilizar-nos exclusivamente como ponta de lança na
dialéctica interna do BNG, sem contrapartidas em que fundamentar o acordo
baseado na defesa do pluralismo e a democracia interna.
A 5 e 6 de Dezembro de 1998
celebramos o I Congresso, cristalizando assi a fase provisória iniciada em Maio
de 1996. Após um longo processo de debate interno e clarificaçom ideológica em
que logramos umha certa consolidaçom organizativa, dotamos o Partido de um
programa político, definimos umha estratégia e aprovamos um particular modelo
organizativo leninista adaptado às condiçons da específica formaçom social
sobre a qual intervimos. No I Congresso realizamos umha funda análise da
situaçom do país, debulhando os seus principais reptos e problemas, ofertando
alternativas viáveis que contribuam para paliar os graves problemas da naçom e
do conjunto do seu povo trabalhador numha estratégia de ruptura democrática coa
dependência colonial. Em Dezembro de 1998 logramos umha boa parte dos
objectivos imediatos, superando o anonimato, convertendo-nos num dos referentes
sociais do independentismo por mor dumha inteligente política de propaganda, e
a causa da grande ofensiva mediático-policial que, co apoio da direcçom do BNG,
se lança contra nós.
Se bem no I Congresso adoptamos a
decisom formal de continuarmos no BNG, umha parte da militáncia era consciente
de que os nossos dias no seu interior já iniciaram a conta atrás. Assi o Congresso
decide explorar vias de aproximaçom cos sectores independentistas alheios ao
Bloco promovendo “contactos, potenciando o conhecimento mútuo, possibilitando
campos de trabalho comuns, porque é necessário que neste país exista, que nesta
naçom se reivindique a Independência Nacional. Mas sem um forte movimento
unitário e plural, com peso real na sociedade galega, nom é sério pensar na sua
viabilidade futura”.
Nos primeiros meses de 1999
mantivemos reunions com a AMI, a FPG, outros organismos independentistas, e
militantes sem adscriçom partidária, co objecto de sentar as bases para acabar
coas desconfianças mútuas, lograr um compromisso de nom agressom, e
possibilitar fórmulas e espaços comuns de colaboraçom e trabalho.
A 10 de Abril, após os debates que
se vinham realizando desde o I Congresso, o Comité Central adopta por
unanimidade a decisom de convocar um Congresso extraordinário para referendar o
abandono do BNG. Para continuarmos Abrindo horizontes de revolta na Galiza, era
imprescindível alcançar a unidade da esquerda independentista. Em 5 De Junho de
1999, o II Congresso do Partido acorda por umha esmagadora maioria que o
projecto comunista de libertaçom nacional que representamos abandone o Bloco,
sentando as bases para a criaçom de umha força política unitária, plural e de
massas onde coincidirmos todas as correntes da esquerda independentista
actuantes no país.
Foi umha decisom arriscada, mas
imprescindível para poder contribuir para a construçom do actual cenário
político em que se acha o conjunto do independentismo, que supujo rompermos a
unidade interna do Partido e a perda de um considerável sector de militantes
que por diversos motivos, –oportunismo, covardia, comodidade, ingenuidade–,
optárom por continuar no BNG renunciando ao inconformismo que sustentou o nosso
nascimento.
O Dia da Pátria de 1999 marcou um
fito na história do independentismo galego ao recuperarmos, –após umha
traumática década de desencontros–, a unidade, logrando que umha só
manifestaçom independentista percorresse as ruas de Compostela, injectando
ilusom e esperança na base social. A unidade da acçom iniciada pola AMI, a FPG
e o Partido, pretendeu sentar as bases para a unidade orgánica de todo o
independentismo numha única força política unitária, plural e de massas,
cumprindo o anseio de umha imensa maioria d@s independentistas deste país.
O êxito desta primeira
convocatória e as campanhas conjuntas realizadas nos meses seguintes servírom
para activar muitas pessoas que optaram por abandonar a militáncia política
perante a situaçom de atomizaçom e falta de expectativas em que se achava o
MLNG.
Coincidindo com amplos sectores
patrióticos, sempre defendemos que esse 25 de Julho nom devia ser erroneamente
interpretado como um simples e fortuíto acordo pontual, fruto dumha determinada
conjuntura política, senom como o início de umha fase da unidade de acçom que
permitisse criar as condiçons subjectivas imprecindíveis para ultrapassar a
fraticida divisom do movimento mediante a criaçom dumha Unidade Popular.
Assi, no mês de Outubro, cria-se a
Comissom Nacional Unitária da Esquerda Independentista (CNUEIN) como um
“organismo de carácter permanente e estável, configurado por umha delegaçom
tripartita, co objectivo de desenhar e coordenar a unidade de acçom e avançar
no processo estratégico de sentar as bases para que a nosa naçom –Galiza–, e a
nossa classe –o Povo Trabalhador– se dote dumha estrutura plural e unitária de
massas coa que defender-se das agressons do capitalismo colonial espanhol e
dirigir o processo de libertaçom nacional e social face a Independência
Nacional e o Socialismo”.
Porém, a CNUEIN nom atingiu a
maioria dos objectivos para que fora criada por mor das contínuas reticências e
deslealdades da FPG para aprofundar na direcçom marcada. A sua unilateral
decisom de apresentar candidatura às eleiçons legislativas de Março de 2000,
negando-se previamente a debater co Partido e coa AMI a possibilidade de buscar
um acordo satisfatório neste tema, feriu de morte esse organismo, mas também
contribuiu para acelerar o actual processo de unidade orgánica.
Essa firme vontade da imensa
maioria do movimento de avançar e superar os desencontros cristalizou desde a
primavera de 2000 na criaçom das Assembleias Populares como exitosos ensaios
comarcais de construçom da organizaçom nacional que o Processo Espiral iniciou
em Dezembro desse ano.
As APCs, com todas as carências e
eivas, sentárom as bases do que deve ser o novo independentismo: umha força
política unitária e plural que superando as inércias do passado, logre
vertebrar e ocupar esse cada vez maior espaço sócio-político que à esquerda do
BNG, no plano social e nacional, objectivamente existe no país. Um referente de
luita e combate para os sectores mais avançados das massas, para tod@s
aqueles/as trabalhadores/as e mocidade que nom acreditam nos partidos políticos
tradicionais, e demandam umha nova forma de intervir socialmente dos parámetros
da esquerda e o independentismo.
A nossa aposta partidária sempre
estivo muito clara neste tema tal como refrendamos no II Congresso.
O acordo entre a AMI, as
Assembleias Populares de Compostela, Corunha e o Noroeste, mais o Partido, em
Novembro de 2000, que deu lugar ao Processo Espiral, evidencia a nova fase dum
independentismo em constante evoluçom e mudança, disposto a abandonar a
marginalidade e a divisom que arrasta, ultrapassando com valentia e decisom as
destrutivas inércias do passado para sermos desde agora mesmo úteis ao nosso
povo e a o nosso país.
Primeira Linha (MLN) aposta sem
nengum tipo de ambigüides ou reticências pola criaçom da Unidade Popular,
independentemente do resultado final da Assembleia Nacional Constituinte datada
para 2 e 3 de Junho deste ano.
O Partido, -embora nom se vaia
dissolver, pois a vertebraçom da pluralidade nom só é em si mesmo um valor,
representa um dos melhores contributos e garantias do êxito do processo em
curso-, vai sacrificar o seu protagonismo público em aras da consolidaçom da
Unidade Popular como o único referente político de massas do independentismo
galego. A nossa cultura política nitidamente democrática, afastada das erróneas
visons dirigistas de um modelo de socialismo que sempre combatemos, nunca será
um obstáculo para a convivência e o encontro, mais bem será um sólido contibuto
para o consenso e ao respeito mútuo que devem caracterizar o agir e o
funcionamento interno da nova organizaçom que entre tod@s estamos construindo e
cujas portas devem estar abertas a tod@ independentista, sem nengum tipo de
excepçom, que pretenda contribuir para a construçom nacional da Galiza desde a
esquerda.
@s comunistas galeg@s de prática
independentista entregaremos o melhor da nossa experiência militante, da nossa singular
e característica óptica ideológica, a fortalecer a Unidade Popular e a
construir o novo MLNG, para conseguirmos que nas primeiras décadas do século
XXI o independentismo galego seja umha realidade tangível, um movimento
político com peso e influência real na sociedade, um instrumento de luita
contra o capitalismio espanhol, pola libertaçom da Galiza e a emancipaçom da
classe trabalhadora e o resto das camadas populares.
Antes de finalizarmos o ano
celebraremos o III Congresso que, previsto inicialmente para Junho, foi
conscientemente adiado para nom interferirmos na fundaçom da Unidade Popular, a
prioridade que todo independentista deve ter desde agora. No III Congresso
reajustaremos a nossa intervençom política adaptando-a a reforçar a Unidade Popular,
e fortalecer as organizaçons de massas do independentismo e os movimentos
sociais.
1995
Começa a madurecer a necessidade
de vertebrar no seio do BNG umha força política comunista e independentista.
1996
• Em Janeiro, um reduzido grupo de
militantes de diversas estruturas do BNG, concentrados basicamente em
Compostela, Ourense, Val Minhor e Vigo, sistematizam os contactos para
articular umha organizaçom comunista e independentista.
• Entre Março e Abril tem lugar a
configuraçom do projecto político, a elaboraçom dos princípios ideológicos e a
definiçom do modelo organizativo.
• No 1º de Maio, numha reuniom
celebrada em Compostela, tem lugar a constituiçom formal da Promotora Nacional
de Primeira Linha (MLN).
• Entre Maio-Junho tem lugar a
redacçom do Manifesto fundacional “Por um partido marxista revolucionário. Por
umha organizaçom de libertaçom nacional”.
• A 5 de Julho realizamos um acto
público de apresentaçom, a porta fechada, na cafetaria Rua Nova de Compostela.
• Em 21 de Julho edita-se o
primeiro número do Abrente.
• Em 25 de Julho, sob a legenda
Terra e Liberdade. Independência e Socialismo, participamos na manifestaçom do
BNG no Dia da Pátria, repartindo milhares de Abrente e de auto-colantes co anagrama
do Partido.
• A 15 de Agosto, participamos na
manifestaçom nacional da ANOC celebrada em Cangas do Morraço distribuindo
massivamente o Abrente na entrada do I Festival Antimilitarista Galego.
• Em Outubro inicia-se a campanha
em solidariedade co insubmisso Marco Lôpez Martins sob a legenda Contra o
militarismo espanhol. Insubmissom. Independência.
• A 17 de Novembro perto de
trescentas pessoas secundam umha concentraçom em Compostela em solidariedade
com Marco Lôpez Martins convocada conjuntamente coa ANOC.
• A 18 de Novembro coincidindo co
seu juízo tem lugar umha mobilizaçom nacional em Ponte-Vedra.
• Constituiçom em Compostela da
primeira Assembleia Comarcal do Partido e inauguraçom da primeira sede no
Possigo de Abaixo 22.
• Ediçom do segundo número do
Abrente.
• A 14 de Dezembro participamos na
mobilizaçom nacional da CIG contra a política económica do governo sob a
legenda Contra a direita e a patronal. Luita obreira. Folga Geral.
• Esse mesma tarde também
participamos na mobilizaçom de apoio aos/às pres@s independentistas galeg@s.
1997
• Entre o 20 e 23 de Janeiro
tenhem lugar em Compostela as I Jornadas Independentistas Galegas (JIG) sob a
legenda O futuro: a independência.
• A 25 de Janeiro participamos na
mobilizaçom nacional da ANOC em solidariedade cos insubmissos nos quartéis.
• Em Fevereiro editamos o terceiro
número do Abrente.
• Primeiros passos para a
constituiçom do Partido em Trasancos, após ter sentado as bases em Vigo.
• Aparecem na imprensa as
primeiras intoxicaçons e criminalizaçom do Partido acusando-nos de ser a
ligaçom do Bloco com Jarrai e KAS.
• Em 10 de Março participamos nas
mobilizaçons do Dia da Classe Obreira Galega.
• Em Abril impulsionamos conjuntamente
com outras organizaçons políticas e sociais a plataforma Galiza contra o
neoliberalismo contra o foro vinculado ao BM e FMI que se celebrava em
Compostela.
• Na segunda quinzena de Abril
realizamos a campanha do 1º de Maio sob a legenda Há que reagir. Organiza-te e
luita.
• Ediçom do Abrente número quatro.
• Impulsionamos em Compostela e
Vigo, conjuntamente com outras organizaçons, actos em solidariedade co comando
do MRTA que ocupara a embaixada do Japom em Lima.
• No 1º de Maio participamos nas
mobilizaçons da CIG de Compostela, Ferrol e Vigo.
• Em 24 de Maio, sob a legenda
Contra o imperialismo Marxismo-Leninismo participarmos na manifestaçom
anticapitalista da plataforma Galiza contra o neoliberalismo.
• Nessa noite tem lugar em
Compostela um acto nacional para comemorar o primeiro aniversário do Partido.
• Em 12 de Julho, aderimos ao
Festival de apoio aos/às pres@s polític@s galeg@s celebrado em Vigo.
• Ediçom do Abrente número cinco.
• Em 24 de Julho assistimos com
faixa própria à manifesaçom nacional da ANOC para comemorar o Dia do
Antimilitarismo Galego.
• No 25 de Julho, o aparelho do
BNG tentou infrutuosamente ocultar as faixas do Partido na praça da Quintá.
• Umha delegaçom do Partido
assiste em Havana ao XIV Festival mundial da juventude e @s estudantes,
editando-se um folheto em quatro idiomas, Galiza, umha naçom em luita pola
Independência e o Socialismo, para difundir entre os milhares de assistentes.
Contínuos incidentes coa burocracia do BNG.
• Em Outubro, realiza-se umha
campanha comemorativa do 80 aniversário da Revoluçom bolchevique coa ediçom de
diversos materiais coa efígie de Lenine.
• Ediçom do número seis do
Abrente.
• Em Novembro tem lugar umha
reuniom coa responsável para a Europa das FARC-EP.
• Em Dezembro, participamos na
mobilizaçom de apoio aos trabalhadores do estaleiro vigués Barrerras.
• Impulsionamos em Vigo umha
plataforma cidadá em solidariedade coa luita de Chiapas.
1998
• Em Janeiro tenhem lugar em
Compostela e Vigo as II JIG sob a legenda Desde a cultura, a independência.
• Ediçom do Abrente sete.
• Em Fevereiro participamos com
faixa própria, Partido Popular=Partido policial, na mobilizaçom nacional a prol
da liberdade de expressom e contra a repressom policial do governo de Fraga.
• Campanha Defendamos a nossa
independência para comemorar o Dia da Mulher Trabalhadora.
• Em Abril edita-se o Abrente
número oito.
• Impulsionamos umha candidatura
própria, coa incorporaçom de Esquerda Nacionalista e independentes, na
Assembleia Nacional de Galiza Nova celebrada o 25 e 26 de Abril.
• No 1º de Maio participamos nas
mobilizaçons da CIG com faixa própria sob a legenda 35 horas já. Avancemos nas
conquistas da classe trabalhadora galega.
• No 17 de Maio emitimos o
manifesto A nossa língua o galego. A nossa Pátria, Galiza.
• A finais de Maio edita-se o
Manifesto Comunista, primeiro título da Abrente Editora, para comemorar o 150
aniversário da sua publicaçom.
• Ao longo do mês de Junho
realizamos a apresentaçom desta obra nas principais cidades do país no quadro
da campanha Significado e vigência do Manifesto Comunista.
• Participamos activamente na VIII
Assembleia Nacional do BNG defendendo as emendas que lográrom chegar ao
plenário.
• A 13 de Junho celebra-se em
Compostela umha ceia-acto político para comemorar o 2º aniversário do Partido.
• Em Julho sai editado o número
nove do Abrente e participamos com cortejo próprio na manifestaçom do Dia da
Pátria que convoca o BNG.
• Sob a legenda Moncho Reboiras,
alicerce da esquerda revolucionaria independentista, em 12 de Agosto celebramos
um acto político no cimitério de Imo, com posterior jantar de confraternizaçom,
no XXIII aniversário do assassinato do patriota pola polícia espanhola.
• Em Novembro edita-se o número
dez do Abrente introduzindo modificaçons no seu desenho.
• Em 14 de Novembro, umha
delegaçom do Comité Central desloca-se a Euskal Herria para participar no
Internazionalista Eguna e manter umha reuniom com Herri Batasuna.
• Nos dias 5 e 6 de Dezembro tem
lugar em Compostela o I Congresso do Partido sob a legenda Abrindo horizontes
de revolta na Galiza.
1999
• Em Fevereiro sai editado o
número 11 do Abrente.
• Em 6 de Março tem lugar a
primeira juntança Primeira Linha (MLN)-AMI concebida como “umha primeira
reuniom dum processo que tem como finalidade contribuir à reunificaçom
estratégica do MIG”.
• Entre o 15 e o 18 de Março
tenhem lugar em Compostela, Corunha, Ferrol, Ourense e Vigo as III JIG sob a
legenda Agitando vozes da rebeliom internacional.
• Participamos nas mobilizaçons
contra a intervençom na NATO na Jugoslávia e a prol da autodeterminaçom de Kosova.
• A 10 de Abril, o Comité Central
aprova por unanimidade um documento a prol do abandono do BNG.
• O 17 e 18 de Abril tem lugar o I
Seminário de Marxismo-Leninismo.
• Em Abril, tem lugar a segunda
reuniom Primeira Linha (MLN)-AMI onde informamos da convocatória do II
Congresso (de carácter extraordinário) para decidir o abandono do BNG.
• Em Maio sai editado o Abrente
número 12.
• Em 13 de Maio, realiza-se a
terceira reuniom Primeira Linha (MLN)-AMI, em que se valoriza a necessidade dum
25 de Julho unitário.
• A 23 de Maio, umha delegaçom do
Partido reúne-se coa FPG.
• Em 25 de Maio, tem lugar a
primeira reuniom unitária para convocar o Dia da Pátria. Assistem AMI, FPG,
Primeira Linha (MLN), JUGA, CAR, MNG e EI.
• Em 5 de Junho, celebra-se em Compostela
o II Congresso do Partido, sob a legenda Pola unidade da esquerda
independentista, em que se decide abandonar o BNG e dar os passos para a
unidade orgánica do independentismo.
• Em 17 de Junho, numha
conferência nacional de imprensa, Primeira Linha (MLN) informa publicamente da
sua saída do BNG.
• @s estudantes do Partido
integrados na corrente independentista abandonam os CAF/CAE.
• Conjuntamente coa AMI e a FPG o
Partido convoca o Dia da Pátria sob a legenda A esquerda independentista unida
pola liberdade da Galiza.
• Edita-se o número 13 do Abrente.
• Em 12 de Agosto, em Imo e
Ferrol, convocamos conjuntamente coa AMI e a FPG o XXIV aniversário do
assassinato de Moncho Reboiras sob a legenda Morto para que Galiza viva.
• A 17 de Agosto, concentraçom em
Ponte-Vedra em homenagem a Alexandre Bóveda convocada pola AMI, FPG e Primeira
Linha (MLN).
• No 1 de Outubro, impulsionamos
com independentes a Federaçom Estudantil Revolucionária (FER).
• A 8 de Outubro constitui-se a
Comissom Nacional Unitária da Esquerda Independentista (CNUEIN) como organismo
coordenador da unidade de acçom entre o Partido, a AMI e a FPG.
• Ao longo de Setembro e Outubro,
convocamos conjuntamente com outras organizaçons políticas e socias em diversas
cidades do país actos em solidariedade co povo maubere e a prol da
independência de Timor-Lorosae.
• Em Outubro, impulsionamos a
Plataforma cidadá contra a videovigiláncia em Compostela.
• A 30 de Outubro assistimos na
Corunha, conjuntamente coa AMI e a FPG, à mobilizaçom nacional contra a
repressom policial sob a legenda A esquerda independentista contra a repressom
espanhola.
• Edita-se o Abrente número 14.
• Em Novembro e Dezembro
realizamos conjuntamente coa AMI e a FPG a campanha Galiza contra a
Constituiçom espanhola. Polo direito de autodeterminaçom com actos públicos,
concentraçons e umha manifestaçom nacional no dia 11 de Dezembro.
• A 16 de Dezembro, participamos
em Ponte-Vedra na mobilizaçom em solidariedade cos independentistas
represaliados por apoiarem a luita d@s vizinh@s de Vila Boa.
2000
• Em 7 de Janeiro, convocamos
conjuntamente coa AMI e a FPG um acto em Ferrol sob a legenda Queremos ver o
mar. Ferrol sem muralhas para solicitarmos a eliminaçom da muralha militar que
rodeia esta cidade.
• Em Fevereiro, sob a legenda
Independência e Socialismo iniciamos a pré-campanha das eleiçons legislativas
de Março.
• Edita-se o número 15 do Abrente.
• Contra a Constituiçom e pola
autodeterminaçom. Abstençom foi a legenda escolhida para realizar a campanha a
prol da abstençom nas eleiçons do 12 de Março.
• Em 24 de Fevereiro participamos,
conjuntamente com militantes da AMI e da FER, na acçom de boicotagem ao comício
inaugural da campanha eleitoral que Fraga realizava em Compostela.
• Em 6 de Março participamos na
Corunha na acçom de denúncia contra o Partido Popular no quadro da campanha a
prol da abstençom.
• A 8 de Março participamos conjuntamente coa AMI e a FPG
na mobilizaçom nacional do Dia da Mulher Trabalhadora sob a legenda Avante co
feminismo nacional e de esquerdas.
• Em 24 de Março conjuntamente coa
AMI e independentes impulsionamos a criaçom da Assembleia Popular da Comarca de
Compostela (APC), a primeira organizaçom unitária e plural independentista.
• Entre o 27 de Março e o 6 de
Abril tenhem lugar em Compostela, Corunha, Ferrol, Lugo e Vigo as IV JIG sob a
legenda Comunismo ou Caos.
• Ediçom do número 16 do Abrente.
• Participamos nas mobilizaçons do
1º de Maio conjuntamente coa AMI e a FPG sob a legenda Contra a precariedade
laboral e o desemprego. Viva o 1º de Maio.
• No 17 de Maio, participamos na
mobilizaçom em defesa do idioma galego no bloco reintegracionista e
independentista sob a legenda A nossa língua, com independência.
• Em 2 de Junho, participamos na
criaçom da Assembleia Popular da comarca da Corunha (APCC).
• Convocamos conjuntamente coa
AMI, APC, APCC e a FPG o Dia da Pátria sob a legenda Pola Independência e
Socialismo. Adiante coa unidade utilizando a fórmula Esquerda Independentista
Unida.
• Sai editado o número 17 do
Abrente.
• Em 12 de Agosto, realizamos em
Imo e Ferrol, conjuntamente coa AMI, APC e a APCC, actos comemorativos polo
aniversario da morte de Moncho Reboiras, Lola Castro e José Vilar sob a legenda
Morrêrom pola liberdade da Galiza.
• Umha delegaçom do Partido participa
na Diada Nacional de Catalunya convidada por Endavant (OSAN).
• A 30 de Setembro, participamos
na criaçom da Assembleia Popular do Noroeste (APN).
• Em 8 de Outubro, tem lugar a
primeira reuniom nacional para a unidade orgánica do independentismo, a que
assistem o Partido, a APC, APCC, APN e a AMI.
• Em 17 de Outubro, tem lugar a
apresentaçom pública do livro Para umha Galiza independente.
• Sai editado o Abrente número 18.
• A 30 de Novembro, fai-se público
mediante um manifesto em ANT o Processo Espiral.
2001
• Em Fevereiro sai editado o
Abrente número 19.
• Realizaçom do II Seminário de
Marxismo-Leninismo.
• Entre o 23 e 25 de Abril tenhem
lugar em Compostela as V JIG sob a legenda Combatendo a globalizaçom
capitalista. Luita nacional e internacionalismo no século XXI, no quadro dumha
série de actividades com que o Partido celebra o seu V aniversário.
• Edita-se o Abrente número 20.